A cada década, a tecnologia escolhe um novo “endereço” para se tornar popular. O rádio fez isso nos anos 1930, a televisão a partir dos 50 e, mais recentemente, o celular levou a internet para todos os bolsos. Agora é a vez da inteligência artificial (IA) sentar‑se naquela poltrona de uso diário que é o WhatsApp — o aplicativo que, aqui no Brasil, ainda vence até telefonema de mãe em prioridade. Desde dezembro de 2024, é possível conversar com o ChatGPT simplesmente salvando o número +1 (800) 242‑8478 na agenda e dizendo “oi”; ele responde em segundos, faz traduções, escreve textos e até retorna resultados de busca em tempo real.
A novidade abriu caminho para outras IAs desembarcarem no mensageiro. Há poucos dias, a Perplexity AI — famosa por citar as fontes de tudo o que afirma — trouxe o mesmo conforto de pesquisa universitária para o bate‑papo do celular: basta adicionar +1 (833) 436‑3285. E, para quem vive de Excel, PowerPoint ou linhas de código, o Copilot da Microsoft chegou com o número +1 (877) 224‑1042, pronto para revisar fórmulas ou explicar por que o Word se recusa a formatar aquele parágrafo.
Por que isso importa para você — estudante, professora, comerciante ou simples curioso? Porque, ao entrar no WhatsApp, a IA pula etapas. Não há aplicativo extra, não há senha nova, não há curva de aprendizado além da que você já domina: abrir uma conversa e digitar (ou gravar áudio, no caso do ChatGPT). Para a professora, isso significa pedir um resumo de “Iracema” no recreio e receber um texto pronto antes do sinal. Para o micro‑empresário, é ter um atendente 24 horas ajudando a redigir posts de Instagram ou tabelar preços. Para o estudante, é converter aquela explicação confusa de química em linguagem de videogame.
Naturalmente, cada bot guarda a sua personalidade. O ChatGPT é o camaleão que conversa sobre tudo, aceita áudio de entrada e, se você estiver nos EUA, até atende ligação gratuita de 15 minutos. A Perplexity age como colega de faculdade preocupado em mostrar a bibliografia; além disso, já gera imagens a partir de descrições — ótimo para quem quer “ver” um conceito antes de desenhar. O Copilot, por sua vez, fala a língua da produtividade: sugere fórmulas, revisa código e orienta migrações para a nuvem. É como ter um estagiário hiperativo que não dorme e nunca reclama de café frio.
Mas nem tudo é mágica. Nenhum deles pode ser “marcado” em grupos: funcionam apenas em conversas individuais. Imagens ainda são exclusividade da Perplexity, e o ChatGPT, no WhatsApp, esquece quem você é a cada nova sessão, porque ainda não há login para personalizar respostas. Esses limites existem por segurança e para evitar sobrecarga nos servidores — lembre‑se de que milhões de pessoas podem fazer a mesma pergunta ao mesmo tempo.
Mesmo com restrições, o passo é gigante. Pela primeira vez, a IA se encaixa no hábito cotidiano de quem já acorda verificando o WhatsApp antes do café. É um atalho que democratiza a tecnologia quase tanto quanto o 4G fez com a internet móvel.
E aqui entra meu convite: se você quer entender como transformar esses robôs de bolso em aliados do seu negócio, da sua sala de aula ou do seu aprendizado pessoal, fale comigo. Sou Izaias Gabriel, consultor em Inteligência Artificial, e ajudo empresas, instituições de ensino e profissionais autônomos a integrar IA de forma simples, ética e mensurável — inclusive configurando e treinando esses bots para responder exatamente ao que você precisa. Mande uma mensagem e descubra, na prática, como a IA no WhatsApp pode trabalhar a seu favor antes mesmo de você terminar o próximo café.
Porque, no fim das contas, tecnologia boa é aquela que te eleva — e deixa você brilhar.