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Quando as primeiras caricaturas “estilo Totoro” inundaram meu feed, percebi que estávamos diante de mais do que um meme fofinho. A OpenAI acabara de liberar o Sora dentro do ChatGPT e, de uma hora para outra, estudantes, professores e lojistas de Governador Valadares começaram a brincar de diretor de arte sem sair do celular. Só que, diferente da febre das imagens Ghibli, o Sora nasceu mesmo para vídeo: ele transforma descrições em clipes de até vinte segundos, com direito a resolução full-HD e, pasme, movimentos de câmera que parecem ter saído de um estúdio profissional. A parte boa? Qualquer conta gratuita já cria imagens; a parte que ainda exige o cartão de crédito é o vídeo, reservado aos assinantes Plus ou Pro — e temporariamente bloqueado para cadastros novinhos por causa da lotação dos servidores.

Vale a pena, então, investir num plano pago? Depende da sua meta. Imagine uma confeitaria do bairro Esplanada filmando virtualmente aquele bolo de morango girando em câmera lenta, açucarado, pronto para o Reels; ou um professor de História montando uma vinheta que leva a turma direto a 1822, com direito a cortejo real e efeitos de fumaça digital. Para quem produz conteúdo, o Sora já é um mini-estúdio de gravação que cabe no bolso — literalmente, porque roda no mesmo chat onde você pergunta a receita de pão de queijo.

O funcionamento não assusta ninguém que sabe digitar um “bom dia” no WhatsApp. Primeiro você abre o ChatGPT, toca no ícone azul do Sora e descreve a cena com detalhes de roteiro: cenário, ângulo, emoção, estilo visual. Em segundos, surgem quatro propostas. Se quiser refiná-las, basta escrever “varie” ou “remixe”. Para baixar, um clique resolve; para compartilhar, outro. Quem está no plano gratuito fica nos still frames — ótimos, aliás, para thumbnail ou post estático —, mas a diferença de impacto quando o vídeo se mexe faz o investimento de vinte dólares mensais valer cada centavo para quem vive de atrair atenção.

E por falar em atenção, convém caprichar no prompt. Quanto mais cheiro, cor e contexto você der, melhor o algoritmo entende a intenção. Digitar só “mulher correndo” devolve algo genérico; contar que é “uma mulher atleta atravessando a ponte do Ibituruna ao nascer do sol, câmera acompanhando em plano sequência, estilo cinema documental” cria magia. Esse cuidado transforma a IA numa verdadeira parceira criativa, não num gerador de aleatoriedades.

Do ponto de vista estratégico, o Sora coloca a produção audiovisual num patamar acessível para micro e pequenas empresas, ONGs escolares e até consultórios médicos que queiram explicar um procedimento em formato de animação curta. A curva de aprendizagem é suave: ninguém precisa instalar software, comprar placa de vídeo nem fazer workshop em São Paulo. Com meia hora de testes, você já estará exportando clipes prontos para o Instagram, YouTube Shorts ou até para rodar na TV da loja.

Claro que nem tudo são flores. O modelo ainda tropeça quando a cena exige muitos personagens, mãos detalhadas ou letras pequenas. Também pode recusar temas considerados sensíveis pelas políticas de uso. Mas a evolução é tão rápida que vale aprender agora; quem domina a ferramenta hoje sai na frente quando o recurso amadurecer.

Antes de fechar este texto, deixo um convite sem rodeios: se você quer aplicar o Sora (ou qualquer IA) no seu negócio, conte com meu suporte. Eu, Izaias Gabriel, transformo tecnologia em resultado palpável — da consultoria estratégica à produção de roteiros prontos para rodar. Me chama no WhatsApp (31) 9 7225-5110 ou pelo e-mail eu@izaiasgabriel.com e vamos descobrir juntos o próximo vídeo que vai colocar sua marca no radar do Brasil inteiro.

Quem leu até aqui já tem em mãos: clareza sobre o que o Sora faz, como começar sem dor de cabeça, porque investir no plano pago pode ser vantajoso e ideias concretas de aplicação. Se o conteúdo lhe foi útil, compartilhe com aquele colega que vive reclamando que “falta tempo (e verba) para produzir vídeo profissional”. Talvez este artigo seja o empurrão que faltava para ele — e, de quebra, para você virar referência de inovação no grupo de amigos.