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Quando alguém de Governador Valadares me procura no WhatsApp perguntando “Gabriel, por que o ChatGPT me entrega respostas tão genéricas?”, eu costumo comparar a cena a chegar ao balcão de uma padaria e soltar apenas “me vê aí um negócio de comer”. O atendente até tenta adivinhar, mas a chance de vir algo que não mata sua fome é enorme. Com o ChatGPT acontece o mesmo: sem contexto, sem exemplo, sem público-alvo, ele devolve um “pão de sal” meio murcho.

O primeiro tropeço, portanto, é achar que a ferramenta lê pensamento. Quando você solta “explique inteligência artificial”, a IA puxa um verbete enciclopédico frio. Já quando diz “explique inteligência artificial para alunos do 1º ano do médio, em dois parágrafos, linguagem de sala de aula”, ela entende a plateia, o tamanho do palco e o roteiro da peça. O resultado salta dos olhos, como aquele bolo confeitado que chama mais atenção que o pão sem miolo.

O segundo erro vai de carona: falta de exemplos. Lembra quando você mostrava para o barbeiro uma foto do corte desejado? O ChatGPT também trabalha melhor quando enxerga o modelo. Se o objetivo é criar legendas para Instagram da sua loja de moda praia, cole ali um ou dois posts que você considera perfeitos. A IA ajusta o tom, o ritmo e até o emoji, evitando que você precise aparar arestas depois. Poupa tempo – e tempo, no comércio, é capital de giro.

Outra armadilha é tratar o ChatGPT como se fosse o Google. Imagine perguntar ao jornaleiro de ontem sobre a capa do jornal de amanhã; há limite para o que ele sabe. O ChatGPT carrega um imenso estoque de conhecimento, mas a prateleira foi abastecida na última atualização, não em tempo real. Cotação do dólar, placar do jogo de ontem, notícia que saiu há duas horas? Melhor manter o bom e velho buscador do lado. As duas ferramentas se complementam, não se eliminam.

Chegamos ao quarto tropeço: expectativas irreais. Quem espera resposta perfeita de primeira acaba frustrado. Eu, que vivo de consultoria em IA, trato o ChatGPT como um estagiário genial: entrega muita coisa boa, mas precisa de briefing claro e revisão humana. Quando ajusto o prompt, ensino o tom e aparo ambiguidades, economizo horas de reescrita.

Por fim, o comando confuso e quilométrico é o equivalente digital daquele áudio de dois minutos que ninguém quer ouvir. Texto longo demais embaralha a IA e perde foco. Perguntas diretas e bem picotadas geram respostas diretas, como numa entrevista em podcast que flui sem rodeios.

Em resumo, se você:
– estabelece contexto claro,
– mostra exemplos,
– define o público,
– entende as limitações da IA,
– e escreve de forma concisa,

o ChatGPT vira parceiraço — seja para o professor montar atividade, o estudante resumir artigo, o microempresário rascunhar anúncio ou o curioso aprender algo novo na hora do café.

E já que falamos de parceria, fica aqui o convite: se você quer aplicar inteligência artificial de forma prática no seu negócio ou projeto, conte comigo. Eu, Izaias Gabriel, ajudo desde o primeiro prompt até a implementação de processos que realmente poupam tempo e dinheiro. Chama no WhatsApp (31) 9 7225-5110 ou manda um alô no eu@izaiasgabriel.com. Vamos transformar perguntas vagas em resultados concretos — e sem pão murcho no balcão.